Os dias de sol já começaram! Aguardado por milhares de brasileiros, esse período é sinônimo de descanso, diversão e momentos únicos entre amigos. Contudo, para aproveitar bem a temporada, é necessário ficar de olho nas principais doenças de verão.
Nessa época, existem alguns fatores externos que contribuem muito para o aumento de diversas complicações. Inclusive, junto à falta de saneamento básico, esse quadro pode ser ainda mais intenso, facilitando a proliferação da dengue, leptospirose e, até mesmo, da temida micose de pele. Bem complicado!
Diante de tal situação, todo cuidado é pouco! Se você deseja se proteger e, ao mesmo tempo, desfrutar do que há de melhor nesses dias, não deixe de ler o post. A seguir, contamos quais são as doenças de verão que mais atingem a população, as suas causas e os métodos para evitá-las. Vamos lá?
1. Dengue
Não há como falar de doenças de verão potencializadas pela falta de saneamento básico, sem citar a dengue. Nessa temporada, as chuvas e as altas temperaturas são conhecidas por criar um ambiente propício à proliferação do agente transmissor — o mosquito Aedes aegypti.
Muito comum, essa condição também pode crescer por conta das chuvas, que aumentam os focos de água parada e promovem surtos de reprodução do inseto. Assim, o número de infecções causadas se torna significativo, exigindo que a população tome o máximo de cuidado para combater o problema.
São diversas recomendações, como o uso de roupas que deixam a pele menos exposta, a aplicação de repelentes e, até mesmo, a instalação de telas na janela. Também é fundamental não deixar pontos de acúmulo de água, como é normal acontecer em pneus, garrafas, vasos de plantas, córregos ou em lixos em terrenos abandonados.
2. Micose
Dentre as doenças de verão, podemos dizer que a micose é uma das mais frequentes. Isso porque o problema é normalmente causado pelo aumento da umidade e do calor, que colaboram com a proliferação de certos fungos.
Em determinadas ocasiões, como quando não nos higienizamos corretamente ou usamos roupas ainda molhadas por um período, a colonização desses pequenos organismos aumenta severamente. Uma vez presente na pele, o quadro pode resultar em diversos efeitos desagradáveis.
Quais são eles? Coceira, descamação e vermelhidão. Assim sendo, o ideal é seguir os cuidados pessoais diariamente a fim de prevenir a situação. A mesma atenção deve ser mantida ao frequentar piscinas, praias ou saunas, adotando os seguintes passos:
- mantenha o corpo bem seco após sair do banho, da piscina, do mar ou da sauna;
- não ande sem calçado em áreas molhadas e úmidas;
- não divida toalhas, bonés, escovas, roupas e acessórios;
- prefira utilizar trajes de tecidos naturais, como linho e algodão, evitando os sintéticos, que impedem a respiração da pele;
- use sapatos abertos e largos;
- não fique em contato frequente com a água quente, sabonete e sabão.
3. Leptospirose
Podemos dizer que existem diversas doenças de verão relacionadas ao saneamento básico de má qualidade presente em algumas regiões do Brasil. Entre elas, destacamos a leptospirose — uma complicação transmitida, em sua maioria, pelos ratos urbanos. Nesse caso, os roedores conseguem contaminar a água com a chamada bactéria Leptospira, muito comum na urina desses animais.
A contaminação se dá quando a pessoa consome água infectada, seja ingerindo, seja utilizando para fins domésticos. Inclusive, o agente ainda consegue entrar na corrente do sangue por meio das mucosas ou de ferimentos pequenos, exigindo assim, um cuidado ainda maior da população.
Uma vez no corpo, a infecção se torna grave e, em casos severos, pode causar a morte. Os sintomas são febre alta, forte dor de cabeça, dor nos músculos, sangramento, vômitos e olhos avermelhados.
4. Hepatite A
Você sabia que a falta de cuidado no saneamento da população também pode originar um surto significativo de hepatite A? É ao longo do verão, com as altas temperaturas, que o risco de contaminação aumenta — ainda mais, entre aqueles que frequentam praias e piscinas.
Causada pelo VHA, um vírus transmitido via oral-fecal, ou por meio de alimentos e água contaminados, a doença pode fazer com que os seus sintomas fiquem até dois meses presentes no corpo do indivíduo. Esse é o caso de mal-estar intenso, náuseas, dores na região abdominal, olhos amarelados, dor no corpo e vômitos constantes.
Aqui, vale lembrar que, em cidades litorâneas, nem sempre, o saneamento consegue lidar com a alta demanda de turistas. Então, o principal método para contornar a situação é investir na vacinação, realizar um encontro da comunidade a fim de conscientizar a todos, além de sempre analisar a qualidade da água que está sendo ingerida ou utilizada para fins domésticos. Ainda é recomendado higienizar as mãos frequentemente e ter o máximo de cuidado ao preparar as refeições.
5. Febre tifoide
A febre tifoide é uma doença transmitida pelo consumo de água e alimentos contaminados. Esse cenário é agravado pela ausência de um saneamento básico de qualidade. Causada pela bactéria Salmonella, a complicação se prolifera por meio da urina e fezes dos doentes, contaminando a água de indivíduos saudáveis.
Como você pode imaginar, esse episódio é mais frequente em locais em que as condições sanitárias e de higiene são imperfeitas ou, até mesmo, não existem. Também vale ressaltar que, nas temporadas de verão, a transmissão é ainda maior.
No corpo, a bactéria consegue passar pelas paredes do intestino e atingir a corrente sanguínea — momento em que os sintomas começam a surgir. Dentre os sinais mais comuns, destacamos fortes dores de cabeça, arritmia cardíaca, prisão de ventre, tosse seca, diarreia, aumento do baço, entre outros.
6. Bicho geográfico
Por fim, está o bicho geográfico — o termo popular dado para a "larva migrans cutânea". Normalmente, esse parasita tem como principais hospedeiros os cães e gatos e, logo, a infecção em humanos ocorre quando o indivíduo entra em contato com as larvas presentes no solo devidamente contaminado pelas fezes desses seres.
No corpo do homem, a situação é famosa por causar prurido e irritação. Inclusive, é provável que o parasita realize alguns caminhos na pele, formando assim, desenhos muito parecidos aos de um mapa. Ao longo das temperaturas mais quentes, esse cenário pode se agravar, principalmente, porque muitas pessoas caminham descalças e ficar mais vulneráveis ao problema.
Como vimos, existem várias doenças de verão que exigem o máximo cuidado dos governos locais e da população em geral. Com uma boa união dos moradores, é possível minimizar os riscos e garantir mais saúde e bem-estar a todos. Pense nisso!
Então, gostou de conhecer tudo sobre o assunto e saber como se prevenir ao longo da temporada mais animada do ano? Esperamos que sim! Caso ainda tenha dúvidas, aproveite para entrar em contato conosco e conhecer mais sobre o nosso trabalho.